Você + rápido - Você + resistente

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

De Olho na sua Hidratação


No nosso último treino de quarta feira, observando ao longo dos treinos e conversando com os alunos  sobre hidratação  verificamos  que muitos ainda não tomam água e ainda confessaram que não tem o hábito de tomar água durante o dia. Aí vai a dica do porque beber água ao longo do dia e antes, durante e após os treinos. 
Você sabia que a água é a melhor “droga” que existe para melhorar o seu desempenho na corrida e no seu dia a dia! Estudos mostram que manter um nível adequado de hidratação antes, durante e depois dos exercícios ajuda a manter o desempenho, diminuir o ritmo cardíaco, reduzir o impacto do calor e prevenir perda de força e ritmo em suas corridas devido à desidratação. Se você quer seriamente manter seu desempenho no nível mais alto possível, precisa estar seguro quanto a sua hidratação.
Um bom começo é beber um copo de água ao acordar, durante os seus lanchinhos ao longo do dia a cada refeição e antes de dormir, pois da um enchimento gástrico, diminuindo a fome, tornando-se uma excelente aliada para redução de peso e desintoxicação do organismo. Fazendo isto você facilmente beberá de sete a oito copos de água por dia. Importante também não descuidar da sua hidratação durante os seus treinos mesmo que você não tenha o habito de se hidratar vá consumindo água aos poucos e em goles pequenos, logo o seu corpo se adaptará.
Duas maneiras de ter certeza de que você está hidratado: Verifique sua urina. Ela deve estar totalmente transparente, clara. Nunca se deixe sentir sede. Se você estiver com sede, já está ficando desidratado.
Acrescento uma advertência: Não se hidrate demais. Consumir água em demasia pode acarretar desequilíbrio de eletrólitos no corpo. Isso prejudicará seu desempenho, ou pior, pode levá-lo ao hospital.

                                  Bons Treinos ! 
Mônica Peralta (Equipe Peralta Sports)
Profissional de educação física e treinadora VO2 Pro



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A CORRIDA NÃO TEM IDADE


 A corrida é nos dias atuais a segunda modalidade esportiva mais praticada no Brasil e em nosso estado não seria diferente, fazemos parte desta nova paixão nacional. Endorfina, hormônio do bem-estar... NÃO TEM IDADE.
Diversos fatores têm contribuído para aumentar a busca pela atividade física, sejam eles: bem-estar, saúde, qualidade de vida, emagrecimento, longevidade. Com certeza alguns destes fatores já fizeram parte da sua vida. E o que você fez? O que buscou para satisfazer essas necessidades.
Já corro a alguns anos, primeiro comecei com o objetivo de manter a forma e ocupar o tempo disponível, aprendi a gostar da corrida, chegando a correr todos os dias sem nenhuma folga semanal, a convite de uns colegas me escrevi na primeira competição, foi um absurdo de bom, adorei correr e gostei mais ainda de competir. Tinha uma garra em mim que buscava uma medalha, pensava só nisso durante a prova, vou completar esta prova e irei ganhar uma medalha, e no final a minha garra me presenteou com um lindo troféu.
Hoje sei que só a minha maior virtude não pode me levar a muito longe, mas conto com minha garra em varias provas. Sei que uma preparação adequada, um bom condicionamento, um treino forte, educativos, tem muitas outras adequações que são necessárias para um bom corredor. Mas a garra continua comigo.

Maira Benites Brum
Profissional de educação física
Treinadora VO2 pro

CORRER OU SOBREVIVER A UMA PROVA



O Fenômeno da corrida de rua vem crescendo a cada ano, em número de praticantes e também em quantidade de provas realizadas. Esse crescimento é acompanhado por diversos fatores, dentre eles temos, a busca pela saúde, bem estar, e o aumento da profissionalização por meio das empresas especializadas em oferecer a corrida de rua como um serviço para seus clientes.  
Entretanto, o número de praticantes correndo sem as devidas precauções, os famosos corredores de final de semana vem aumentado a cada dia, eles estão mais propensos a lesões, porque correm com a postura errada e fazem os treinos sem a orientação de um profissional habilitado para prescrever o treinamento respeitando as suas limitações. Encontramos esses corredores de final de semana também em provas de corrida de rua, correndo muitas vezes sem um planejamento de treinamento, sobrevivendo a aquela prova de rua muitas vezes embalado pela adrenalina da prova, terminado extremamente cansado e com fortes dores pelo corpo, levando dias para a sua total recuperação, sendo que poderíamos fazer tudo isso com planejamento sistematizado de treinamento terminando a prova de forma segura e eficiente. Correr é planejar e controlar todas ás variáveis que envolvem o treinamento esportivo, para que possamos tirar o máximo do nosso rendimento na corrida de rua com segurança e colher os frutos nas competições que nós propomos a fazer durante o ano.   E você corre ou sobrevive a uma prova?

Thiago Ramos de Oliveira
Profissional de educação física
Treinador VO2Pro

CORRENDO COM SAÚDE



Ultimamente venho observando a incidência de algumas lesões na corrida de rua; Síndrome da banda iliotibial, fascite plantar, bursites, lesões tendíneas, musculares e articulares tornam-se cada vez mais comuns na rotina do atleta amador ou profissional. Uma visão como Educador Físico, Fisioterapeuta e atleta amador me faz questionar tal incidência, levando-se em conta aspectos que deveriam “remar contra a maré” e caminhar no sentido de uma melhor qualidade de vida, diminuição nas lesões e melhora da performance.
Se por um lado o número de praticantes da modalidade aumentou consideravelmente, podemos dizer o mesmo em relação ao acesso a informações e profissionais da área, ao avanço técnico e científico que envolve a modalidade, tanto no que tange ao treinamento propriamente dito, como na qualidade dos materiais oferecidos para esta prática. Como pode com toda essa “evolução” (tênis de última geração, roupas em tecidos tão leves, no pulso verdadeiros computadores de bordo capazes de marcar batimentos cardíacos, velocidades, distâncias, gasto energético..., inúmeras equipes de assessorias esportivas contando com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e o que mais for preciso), as pessoas adquirirem lesões em cima de lesões em uma das modalidades esportivas mais seguras e naturais, pois correr pertence à nossa natureza.
Ao meu ver, três aspectos podem diminuir drasticamente estes índices, deixando apenas esporádicas eventualidades como responsáveis por traumas e lesões na corrida:
1º. Uma avaliação física precisa;
Nesta etapa o praticante passará por uma detalhada anamnese (questionário), avaliação dos sinais vitais (freqüência cardíaca, respiratória e pressão arterial), avaliação da composição corporal (peso, estatura, % de gordura e % de massa magra), testes que indicam sua aptidão física em relação à resistência, flexibilidade, força e condição cardiorrespiratória, e uma avaliação postural estática.
2º. Análise técnica na dinâmica da corrida;
Está é uma das etapas mais negligenciadas durante a prática da modalidade, e talvez a principal responsável pela diferença entre correr e “sair correndo”. Nesta etapa serão avaliados aspectos posturais e biomecânicos com o praticante em movimento executando a corrida à sua maneira.
3º. Uma periodização coerente e fundamentada;
Esta é a última etapa antes do praticante iniciar suas atividades. Munido dos resultados das duas avaliações anteriormente citadas, o educador físico, devidamente capacitado a trabalhar com a corrida, lança mão de todos os atributos metodológicos e científicos, planejando as etapas de treinamento de acordo com o objetivo traçado e a freqüência semanal de treinamento.
Cumprindo estes protocolos, o praticante estará ingressando à modalidade com  respaldo profissional que o capacita a desenvolver a corrida de maneira segura e apto a alcançar seus objetivos sem “contratempos” perfeitamente evitáveis. A avaliação física diagnosticará aspectos físicos, fisiológicos e posturais que além de auxiliar as próximas etapas pode liberar, retardar ou até impedir a pratica da corrida. Na avaliação dinâmica, até aspectos satisfatórios da avaliação estática podem não ter a mesma eficiência durante o movimento, por exemplo: após uma avaliação postural estática favorável, a mecânica da corrida pode favorecer a incidência de um desvio postural e/ou uma ação muscular não desejável. Passando por estas duas fases, o profissional gabaritado deve planificar o treinamento de seu “atleta” respeitando os princípios do treinamento, a individualidade de seu aluno e acima de tudo seu objetivo, e o aluno poder desfrutar todo o prazer físico, social e psíquico proporcionado pela corrida sem a terrível companhia das lesões.

Sandro Rodrigues, M. Sc.
Profissional de educação física e Fisioterapeuta
Treinador VO2Pro